Fany

Stephanie, com ph, trás no nome o significado de “coroa”, e com o peso da responsabilidade nos ombros desde pequena aprendeu a se virar. Ste ou Fany, como a chamo, tem não só no nome a força mas também no olhar, no corpo, no gesto e no ser. Stephanie tem personalidade e se você não tem capacidade de ter por perto pessoas profundas, com sentimentos profundos, ser alguém razo perto dela é como uma baleia no deserto: você não suporta, a energia dela consome, você sente de longe, e isso é bom.

Na bagagem relacionamentos abusivos, histórias de vida, uma família conservadora e uma timidez muito grande que foi vencida enquanto realizávamos esse ensaio. Depois de uma experiência desnecessária com um fotógrafo que induz modelos e usa suas fotografias como fetiche, fazer esse ensaio foi uma conquista, não pra mim, mas pra ela! por tirar o peso dessa experiência dolorosa dos ombros.. ela entregou seu corpo para um projeto que visa ressaltar que está tudo bem em ser você, que existe milhões de adjetivos antes da beleza e que não há absolutamente nada errado com o seu corpo, com seu bumbum ou com o seu nariz. Ser linda não é ser padrão, ser linda é ser diferente, ser linda é ser você e se amar assim.

Fany abandonou a faculdade contra a opinião da familia, interessada por fotografia está em busca do seu futuro, sem pressa porém pressionada. Dia após dia lida e aprende que as opiniões estão aqui para nos cercar e nos amedrontar mas que a felicidade plena a espera, e deixar de se importar com opiniões que não acrescentam. Um aprendizado demorado e um pouco triste, mas necessário! Ela consegue, eu consigo e você também.

Fany, muito obrigada por ter aberto sua casa, sua vida e sua história para todas as mulheres que lerem e se identificarem com você, você é uma vencedora por ter passado por tantas coisas e ter permanecido em pé, cair 7 vezes e levantar 8.

Você é vencedora.

Você é especial.

Você é linda.

Você é singular.

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Gabi

Meu nome é gabi e tenho 24 anos.
Primeiro vieram os furos na orelha, os vestidos, os longos cabelos.
depois o salto alto, a barriga de fora, a pressão para manter um corpo esbelto.
e então a maquiagem para disfarçar as espinhas, as manchas, as olheiras.
a vergonha por cada estria que aparecia, por cada celulite que não poderia mais ser disfarçada, por cada quilo a mais que se alojava em meu corpo.
a vontade de me esconder por não me reconhecer mais em meu próprio corpo.
a culpa por cada grama de comida ingerida. o ódio de mim mesma.

como eu pude me tornar esse monstro?”.

tentei fugir para onde me diziam, para onde diziam que todas nós deveríamos fugir de nós mesmas:
a feminilidade.
quanto mais eu me odiava, mais sapatos, mais batom e base, mais vestidos, mais validação de homens, mais relacionamentos abusivos, menos eu. romper com a feminilidade, com a estética da beleza, com a heterossexualidade, com tudo que sempre foi esperado e cobrado de mim foi a forma de tentar encontrar o que eu havia perdido há anos atrás.
o que havia de mim para além do enfeite? naturalizar corpos reais de mulheres importa num contexto onde aprendemos que nosso valor depende do quanto somos lindas.
eu não preciso ser bonita. nem você.
nós não deveríamos precisar. nosso valor não deveria ser medido por isso.
não estou livre dentro de um sistema que aprisiona mulheres, mas resisto.
resistamos todas.”

 

 

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Camila

Camila com um L só.

Nascida em Tabatinga – SP, cidade da Laranja, trabalhou em plantação, suportou o desprezo e foi acolhida de coração pela sua bisavó, mulher que a criou.
Camila sempre muito tímida esconde dentro de si dores e mágoas, seu sorriso de menina e seu abraço apertado são características marcantes da Sagitariana marrenta que ajuda velhinhos a atravessarem a rua e molda amizades com todo cuidado do mundo.
Aceitou mostrar o que sempre teve vergonha, o corpo para si era um eterno labirinto do qual tinha medo de encontrar.
Cresceu sendo chamada de gorda, nunca foi um padrão e por muitas vezes não soube onde encontrar felicidade em existir por conta de suas curvas e marcas.

Camila é mulher, mulher viva, real.
Camila é linda e só ela não sabia disso.

Aos 17 anos quando perdeu sua bisavó, saiu pelo mundo na esperança de se encontrar, percorreu caminhos, foi noiva por anos com um homem rico que era aceito apenas por sua família mas nunca esteve em seu coração de verdade, não como ela queria.

E nesse meio tempo se enganou, caiu e levantou tanto que não soube por onde começar, é fácil dizer “Levanta” mas essa mulher prova para si própria que quem sete vezes cai, se quiser, levanta oito ou quantas vezes precisar.

Camila é resistência.

Gosta de lilás e vermelho, brincadeiras de criança e de carinho.
Relutou para fazer esse ensaio, sentou na cadeira, fumou um cigarro, conversou comigo e ficou corada por um bom tempo, sentia vontade de chorar vez ou outra quando algum assunto dolorido atingia sua língua ao me contar.
Parece que toda a opressão veio em peso no dia em que tirou a roupa e se vestiu de si para mim.

Nunca foi aceita por sua sexualidade e passou por fases turbulentas que fizeram sua ansiedade aumentar, as oscilações de humor eram drásticas, não sabia o que fazer, com quem falar, onde ir, como e nem porque sentia tanta necessidade assim em sumir.

Ansiava por respeito, esse que é seu por direito e não deveria ter necessidade de cobrar por ele.
E mesmo depois de todo o preconceito, de todo “Gorda, Sapatão, Feia” e mesmo com toda a opressão, o machismo, e a misoginia, passou por cima da família, do medo, e escolheu por vontade fazer da sua maior dor, sua luta.

Hoje vive com sua companheira em uma outra cidade, em um outro estado, gosta de ouvir o som do mar enquanto caminha, continua com o sorriso de menina e mostrou nesse ensaio para mim e para todas nós que é possível sim ser feliz mesmo que todos ao seu redor diga o contrário.

Obrigada por ser tão forte, orgulho em chamar você de amiga.

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Lorenze

Os pais de Anna se conheceram na faculdade, casados por 12 anos graças a uma paixão, sua mãe engravidou, nascida em Campinas (pois o hospital era mais barato), de Cócoras viveu 14 anos em Piracicaba, interior de São Paulo.
Uma cidade onde começou a tomar consciência de si, estudou na escola mais cara, conheceu todo tipo de gente, era uma pessoa completamente diferente, se encaixava no padrão. Não sabe se era seu eu ou uma construção de si.

Continua com amigos de infância, e entre todas se destacou pelos pensamentos além…

Os pais se separaram quando tinha oito anos, e apesar da pouca idade o sentimento instável permaneceu.
Aquela mistura de sítio > cidade. Um choque.
Com a mãe trabalhando em Santos, baqueada pela separação foi a empregada quem ajudou a criar.
Em 2007 morou com o pai, fugiu para Santos com a mãe, precisava de uma mulher na sua vida, pré adolescência, menstruação, mudança corporal, Anna crescia.

Em Santos se redescobriu, uma outra vida, um outro caminho.
E como dizia sua avó:
Não importa onde você esteja, estando feliz tá tudo bem.

Livre da bolha começou a jogar futebol, andava de ônibus, saia mais…
Quando criança fez ginástica acrobática e não entendia que o olhar que tinha para outras mulheres era um olhar diferente.

Não é possível que eu goste de mulheres.

E com o futebol conheceu outras garotas que já ficavam com outras garotas, era um universo diferente, paralelo e se viu encantada com uma em especial.
Claro que negando para si mesma algo que não se consegue negar.

E aconteceu, viu que ali estava seu encantamento, que o corpo de uma mulher atraia seus olhares.
Com o tempo viu que o lesbianismo não se encaixava para si, o binario (Duas vertentes que podem ser consideradas opostas. Homem/Mulher) também não.

Lorenze nasceu com o nome de Anna, inclusive ainda não mudou no RG mas também tem muitos outros apelidos como Xuxa, Nica, Enzo e Carol.

Acredita que pessoas são só pessoas, e que o azul e rosa não distingue absolutamente nada. Meninos podem brincar de boneca, meninas podem brincar de carrinho…

Leva o sofrimento a sério, gosta de sofrer? Não sei, mas é algo que o faz se sentir vivo, tem a intensidade marcada em cada pétala no corpo e um sorriso de criança que desmonta qualquer coração.
Lorenzze tem a alma pura e acredita nas pessoas que pedem dinheiro por comida, acredita que o mundo é um lugar lindo onde coisas lindas acontecem e podem acontecer todo o tempo.
Assim como coisas boas acontecem com pessoas ruins e coisas ruins com pessoas boas.
E mesmo depois da depressão e a solidão que vem com a TPM sabe ser incrivelmente intenso.

Como iremos nos encontrar se nem sabemos quem somos? Somos selfie, whatsapp e instagram? Ou somos seres humanos, que choram, gritam e abraçam?
Que as selfies existam, mas que não sejam mais importantes que um abraço.
Vivemos num mundo carente de likes

E esse é o primeiro ensaio de 2015, realizado em São Paulo, cidade cinza onde mora há 3 anos e entrega flores de bicicleta.
Nascida Anna, Lorenzze renasceu.

E posou para mim mostrando a sutileza de um ser iluminado que iluminou caminhos, inclusive o meu._MG_5334 _MG_5348 _MG_5349 _MG_5355 _MG_5356 _MG_5376 _MG_5373 _MG_5371 _MG_5370 _MG_5366 _MG_5365 _MG_5364 _MG_5359 _MG_5358 _MG_5406 _MG_5401 _MG_5394 _MG_5390 _MG_5389 _MG_5384 _MG_5381 _MG_5379 _MG_5377

V. Lavie

Sou aquela que mata um leão por dia e uma depressão por noite

Assim me defino…

Cresci me achando, me sentindo feia, não me amando e nem me sentindo amada, embora tenha sido. Tudo na minha cabeça se resumia ao seguinte pensamento: “Me rejeitam, não me amam porque sou feia. Todos podem tudo e eu nada porque não sou bonita.”
Dona de vários amores tortos e distorcidos, assim como eu me via: Torta e distorcida.
Muitas vezes rotulada, tachada pela minha cor, pelo meu cabelo, pelas minhas palavras, pelo meu jeito tão aberto e intenso de ser e querer, por assumir as minhas vontades e desejos ao invés de me esconder deles.
“Lavie”, porque no alto dos meus 30 anos, aprendo a me cuidar, a me amar e não tenho mais aquela necessidade que me acompanha desde menina, de expor meu rosto, de me fazer em cima de uma imagem pra ser aceita.
Aprendo que meu corpo é mais que isso, é a casa do meu espírito o qual cedo com amor aqueles que me amam… e a depressão, aquela que mato todas as noites é apenas mais um dos traços que me fazem e me acompanha, somente não me domina mais.

Ces’t Lavie.

Carolina

Se vier a mim, venha aberta.
Eu que derrubo portas, não aceito frestas.

Carolina é autentica.
Revestida de tinta; Nanquim sobre a pele, sobre o corpo, sobre os seios.
Livre, se orgulha da sua liberdade, erra todos os dias e conserta seus erros também, como todas nós.
Graduanda de medicina na USP, sabe o que é ter dúvidas sobre si e sabe ainda mais como é se descobrir, se perder e se encontrar.
Guiada por escritas, sua vida escorre entre as tintas e é sobre ela que vamos falar.

Vamos aprender.

Eu nasci pobre para aprender a ser humilde.”
Não mede esforços, não constrói muros.
Derruba portas.

Derruba uma casa inteira, se necessário.
Derrubou tabus posando para esse ensaio, construiu pontes intermináveis, ajudou mulheres.
Se ajudou.

Nascida na Capital paulista, formada em fisioterapia, musicista, autodidata, com uma voz linda e um sorriso maravilhoso emprestou seu corpo para que eu pudesse mais uma vez transforma-lo em arte, e deixar que isso fique gravado em fotografia.

Prega a não-genitalização das relações sociais, a androginia do afeto e me ensinou/ensina muitas coisas todos os dias. Trouxe sorrisos e muito orgulho no meu coração pela tamanha coragem.
Obrigada.

Com amor

Letícia

Cicatrização.

Letícia nasceu em Belo Horizonte e morou no interior de Minas Gerais em uma cidade com 10 mil habitantes. Era muito magra na adolescência, teve todas as lombadas que a avenida da vida nos dá. Estudou em escola pública e hoje está no último ano de Biologia na USP depois de uma interrupção de seis meses por conta do crescimento das crises.
E em meio as bombas e bombardeios, conseguiu força para cuidar.

Cuidar de si.

Letícia é uma guerreira e batalha todos os dias.
Diagnosticada com Transtorno Psicológico Borderline vive em extremos. Ama demais e distribui amor em demasiado mas assim como o amor o contrário também ocorre.
Enquanto muitos pensam que isso é para chamar a atenção, comentários assim podem fazer muitas pessoas piorarem e sua intenção de “acordar” vai pelo ralo ou escorre na pele.
Nenhuma dor deve ser duvidosa, porque tudo parece menor quando não é você quem sente.

“A dor física é menor que a dor emocional”

O autoflagelo, a automutilação não é poética. Isso é um problema e faz mal, você precisa de ajuda e não precisa ter vergonha de pedir.

Nesse ensaio eu tive a certeza de que tenho mais a aprender do que ensinar, a timidez e o sorriso são características marcantes da pequena bailarina que dança com as notas da vida.
Letícia ama arte circense, participava do Projeto Social Vagalumes e é dona de um abraço único.

Letícia é única.
É especial.

Dona de um talento incrível para fazer filtros dos sonhos gosta de passar um tempo desenhando mandalas, como ela mesma diz: “Todo biólogo tem um pouco de bicho-grilo” ❤
Esse ensaio chegou em uma hora em que sua auto estima estava no chão, quando o espelho já não agradava mais, quando se sentir feia parecia normal… Depressão, transtornos, tristeza não é problema de mente vazia é problema de quem pensa demais de quem sente demais. Não fazer pouco caso disso te torna um amigo muito especial. Cuidado com as palavras, elas também fazem sangrar.

Letícia é linda, assim como você que também passa por automutilação ela também teve vergonha e medo de morrer em alguma crise. Sei que você procura por ajuda mas não sei da sua dor, não sei do seu sofrimento, você precisa se abrir, precisa procurar ajuda, conversar, investir em você.

Cicatrizes não são feitas por pessoas mortas.

Você vive.
Então viva para ser feliz e fazer quem ama feliz.

Borboletas!
Desenhe uma borboleta onde você costuma se cortar ou onde sente vontade, deixe o desenho lá até sair e pense que terá que cuidar dela, caso se corte você a matará. Faça o desenho todos os dias se necessário. A manter viva é sua missão. Cuide dela. Cuide de você.

Mulher, você é linda!
Não se esqueça disso.
Procure ajuda quando se sentir triste.
Há outras pessoas como você, não se envergonhe.
Lute!

Tocar a superfície de uma cicatriz e não ajudar a construir novas feridas é difícil mas não é impossível. Você consegue.

– CVV-Centro de Valorização da Vida
– Ligue 141

Você é linda, única
SINGULAR.

Nan

Eu sou vivência

Nan, 23 anos, mãe, artista de rua, mulher.
Antes de tantas marcas, cicatrizes, tatuagens e piercings surgia um “patinho feio” que foi inferiorizada na infância e na adolescência e aprendeu da maneira mais difícil que é impossível receber o amor de alguém antes de amar a si própria.
Vivência pura.
Essa mulher conheceu a linha tênue entre o céu e o inferno quando soube da sua gravidez e o pensamento eminente desesperado: “Eu, mãe?
Mas desde que soube teve a firmeza de continuar com sua gestação. Passou por repreensões, humilhações que não cabe a mim descrever.
Quando mais nova odiava seus lábios, seu cabelo cacheado e armado, era sempre a ponte entre amigos homens que queriam conhecer suas amigas mulheres.
Se sentia feia, magra demais, beiçuda, cabelo ruim.
Depois de muito tempo tendo em vista tudo o que anda acontecendo com o feminismo no mundo todo, pude notar a diferença entre a Nan que conheci com 13/14 anos e a Nan de hoje. Mulher, mãe, linda!
Hoje ela reconhece suas falhas, assume seus erros e o mais importante: SABE DA SUA BELEZA.
Da sua real beleza. No valor do seus cachos, na beleza do lábio grande, na importância do amor próprio e no real amor da mãe por um filho.

Nan é forte.
Eu sou forte.
Você é forte.

E não esqueça nunca que: você quer e você pode.

ps.: As unhas estavam sujas de tinta

Deborah Evelyn



















Isabella Haru

Isabella é uma mulher que tive a sorte em encontrar nesse mundo louco e online que é a internet há 3 anos atrás.
Em um ano pude ir para Brasília conhece-la e foi um dos abraços mais memoráveis pra mim. 

Fotografa-la foi um passo e tanto, porque existe uma admiração sem tamanho que é extremamente gritante.
A Haru é pequena, doce, leva marcas eternas dentro e fora de sí.
Tem suas qualidades e seus defeitos, coleciona viagens e memórias e muito, muito aprendizado.
Tenho orgulho em chama-la de amiga.

Sempre quis fazer um ensaio dessa mulher maravilhosa!
Fizemos o ensaio em 20 minutos na casa da minha mãe, ela quase perdeu o vôo para Brasília e só acrescentou no projeto para poder mostrar um pouco de si, um pouco da sutileza e da beleza do ser real, do ser carnal, da mulher com pêlos, mulher com tatuagens, marcas e atitude.
Mulher singular.

Se amar deveria ser um dever.
Faz da tua dor, tua luta.

Deborah Evelyn.

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